Conforme foi passando, fui me envolvendo ainda mais com o Yoga. Passei a praticar cada vez mais e a descobrir um novo universo de conexão e percepção do meu corpo.

Já havia mudado alguns hábitos alimentares e acabei mudando ainda mais essa relação com os alimentos e com o meu corpo. Passei a sentir muito os alimentos que me faziam bem e os que não eram tão bons assim. Deixei de tomar, por exemplo, leite e de comer pão todos os dias mesmo que integral. Aprendi um pouco sobre Ayuveda também.

No final do curso de Yoga, descobri que seria muito egoísta da minha parte aprender toda essa conexão com meu estado de expansão da consciência e não compartilhar esse aprendizado com as pessoas. Afinal, o curso de formação era para formar instrutores, multiplicar o aprendizado.

A minha jornada corporativa ainda era minha prioridade, sempre me envolvi muito em tudo que faço. Comecei a pensar que esse seria o meu plano B, pois sabemos que o mundo corporativo não é para sempre.

A grande surpresa foi que o universo tratou de providenciar esse meu desejo bem rápido, então o plano B virou plano A! Estou muito feliz com essa decisão, pois o quinto capítulo da autobiografia tem muita relação com essa história.

“Autobiografia em cinco capítulos”:
I. Ando pela rua, há um buraco fundo na calçada,
Eu caio,
Estou perdido… sem esperança. NÃO é minha culpa.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
II. Ando pela mesma rua, há um buraco fundo na calçada,
mas finjo não o ver.
Caio nele de novo, mas não é minha culpa.
Ainda assim leva um tempão para sair.
III. Ando pela mesma rua, há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio…é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
IV. Ando pela mesma rua, há um buraco fundo na calçada,
DOU a volta.